terça-feira, 23 de dezembro de 2008

desculpa











Conheci te por pouco tempo, neste tempo que já dura
Nada me faz considerar o maior, dado o tempo que nos escasseia
Na escolha da vida nos encontramos, apesar de continuar perdido nos achados
Nesta forma humilde venho pedir as minhas desculpas, pela noite dos impávidos

Certamente não me quererás ver mais, pela “cabeçada” perdida
Na noite sumida sem rumo nem jeito, te vi bela, senão, tão bela…
Na tua “preguiceira”, lembrei me da tua beleza
Serei certamente o homem sem feito, neste trilho da dureza

Levará o seu tempo, todo o tempo, para a conquista de uma fantasia
Ideal por motivos perdidos, não mesurava neste alto ensejo de imortalidade
Doce foi o tempo recente ao teu lado e o que esse mesmo tempo me devolvia
Imortalizarei no eco da minha memória, o sonho como primórdio da idade
Amanhã pode ser tarde de mais, na procura da palavra certa, para te dizer onde ia

No meio da pista, na confusão do nosso olhar
Senti me perdido quando foi dito ”amigos terás de conquistar!”
Neste pensamento fiquei a pensar
Quando o que espero é poder te encantar

Não entendi, não percebi o seu todo
Poderei eu perceber, no alto da noite, algo?
Quando a mente está no seu estado mais solto
E a responsabilidade no mesmo engodo.

E aqui foi o meu erro, onde reina as escusas de uma pessoa
Perdoa a ignorância do momento, que me entrelaçou a noite toda
Longe te vi no adeus aos teus amigos, corri para ti sem saber o que te dizer
O “adeus” que me foi dito…as desculpas têm-se de fazer

Saberei eu entender o fim da mensagem da tua pessoa?
Apenas entendo que bloqueado ficou a resposta do meu eu
No meio da pista, na fila de espera, longe te vi na saída
A noite terminou no momento da tua ida…

Não festejas, esta época e eu entendo,
Mas aqui fica o minha “prenda de desculpas”
Pois os males entendidos não servem, nem os mudos o percebem
Só te quero ver feliz, só te quero bem

Hoje, onde labutas, te entrego o meu pedido de justificações
Que este palerma, por vezes não tem noção, dos limites das perdições
O álcool não pode martirizar tudo…muito menos as ligações
Peço que me entendas e me perdoes nesta carta de “chorões”