quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Ai?










Vai o tempo que cessou neste próprio trilho

Amanha com a reciprocidade, só em ti posso pensar

Conquistar algo, para um dia te poder lustrar

Haverá esse dia, o tempo onde o teu passará sem um meu pecadilho


A minha vivencia ao teu lado quer morar

Nas ondas das marés de mãos dadas a devanear

Muito mais tempo, teremos para nos conhecer

Ouve-me até esse tempo, sem receios ou medos a ter

Saberei ser teu, sem predicar no dar e receber


Amarrado ao sentimento por ti estou

Variação do meu estado tu causaste

Reler o meu conto: “Alguém me encontrou!”

Alegremente por te ver, o meu eu, ficou


Faísca de luz, no momento da primeira escrita, em mim propenderá

Sofri a minha atenção, no teu canto lustrosos, que não cessará

Mesmo sabendo que o inicio, de um momento, agora iniciou

Oscilo entre o sonho, belo como o infinito, que da realidade não desligou

Experiência de viver contigo, não tenho nem sei onde estou


Lá vai ele, a quem desembalaste a memória do passado

Previno vermelho do muro que caiu, ruiu, fugiu

Prazer que corre ao teu lado é para ser guardado

Presentemente que o milheirão ao teu trilho preferiu


Aufiro de ti o meu anuimento da felicidade

Assento olhar para ti mesmo distante da minha idade

Mulher que em ti ficou definida pela verdade

Oh…que beleza a tua, onde para mim só pode ser divina

Sabes que a beleza é tua e por isso intemporal, minha pequenina?


Decifraste o pensamento que eu queria que desvendasses

Prendidos ao desejo contínuo do corpo acalorado

Reouve a vontade da partilha para que tu patenteasses

Confirmo que o beijo não dado foi por respeito à amiga do passado


Refutação, aquilo que sinto não tem, nem quero ter

Unicamente sei que sei o que sinto, o de quer te ver

Delicada que me apanhou, no momento do único olhar

Ouve-me durante muito tempo, sem ter que reflectir ou pensar

Decerto sei que ao teu lado estou, para um dia te poder comunicar