quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Medo
Na escuridão prometida, terei de resistir a um pensamento imortalizado
Vou com indecisões da veracidade, pois serás quem eu quero certamente
Na noite, com ou sem prometimento, pensar no futuro perpetuado
Não condiz com a felicidade, que diminui com a chegada do medo à mente
Vou partir para a viagem nocturna, sem consciência dos meus sentimentos
Contemplando os fadários, saindo dos robustos coetâneos
Não aparecerá nem virá, a emancipada lua dos momentos?
Vacilará o amor do mundo, nos sentimentos espontâneos?
Na noite desejada e prometida, vou sem jeito
Sei que serei, meu amor, a alma vazia do teu leito
Acredita que o amor está presente no jardim da rosa apaixonada
Mas ainda não sei viver sem ti nesta vida inacabada
Não será por mim construído o muro das lamúrias
Derrubado pelo tempo foi, o ser mais sapiente que qualquer sensato
Serei teu nesta noite prometida, pelo voo do céu das Canturias
Perdido ficarei contemplando, a queda deste receio pacato
Logo que o teu canto me embalou para longe dos malfeitores
Percorro contigo a interrogação da noite:"Sou de ti, inseparável?"
Ápices espalhados do receio do mundo dos amores
Sendo o nosso sentimento o mais profundo, torna-o mais cobiçável
Não quero ser o momento imortalizado no imprevisto
Quero na noite misteriosa ser permanentemente teu
Mas a ti me entrego mesmo com o receio do não visto
Não te afastes, meu amor, apenas daquilo que o medo prometeu.
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4 comentários:
uau... triste e lindo...
o amor e o medo sempre andam juntos..
abraços
Maravilhoso!
Beijo grande
ADOREI SEU BLOG T+ VOU VOLTAR SEMPRE T++ BJO :)
Passei para ver se havia novidades...
Beijocas grandes
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