terça-feira, 5 de agosto de 2008

Quem?









Quem pode dizer que tudo não possa ser como é?

Quem pode dizer que tudo não acontece?

Quem pode limitar a visão do olhar?

Quem é quem?


O Quem…podemos ser tu e eu…

Quem somos nós é a pergunta que se coloca

Mas quem pode alguma vez dizer quem somos nós?

Esse quem existe sem nunca perguntar a nós?


Se eu posso ser quem pode…

Quem és tu, quem?

Certo é que quem pode manda em quem deve…

Ou quem pode não pode sempre?


Quem sou eu para poder ser quem pode?

Quem pode ser o quem pode?

Quando nunca pode ser quem nunca foi!

Quando alguém pode…é porque é aquele que pode!


Quem é o que nunca foi o que quer ser?

Todos somos aquilo que queremos ou tentamos ser!

Quem tenta, deve conseguir ser o quer ser…

Mas quem é, não pode nunca ser o que quer ser


Se não é o que nunca foi, é falso dizer que pode ser

Para tudo quem é, o que nunca foi, falso homem é

O quem pode ser falso homem?

Ou o quem é aquele que pode, nunca não é aquele que pode ser?


Quem pode, pode…sem nunca não poder ser

Ora se não pode, nunca será o quem pode

Mas quem pode nunca nos pergunta que pode…

Pois quem pode não pergunta, mas pode perguntar…


Mas se pergunta se pode…

Logo não pode porque pergunta

O que pode, pode sempre sem perguntar

Esse, é que pode sempre ser o quem pode…


Perguntar a ti se posso ser…quem desejo ser…

É porque quero ser…

Quem pode dizer que não, és tu

Mas quem pode ser, sou eu!

2 comentários:

Rose disse...

bom dia Miguel...

eu posso... sempre posso...

um grande poema interrogação que me deixou pensando muito... e descobri que posso.

venha sempre... tb podes

abraços

aminhapele disse...

Muito bom.