Vai o tempo que cessou neste próprio trilho
Amanha com a reciprocidade, só em ti posso pensar
Conquistar algo, para um dia te poder lustrar
Haverá esse dia, o tempo onde o teu passará sem um meu pecadilho
A minha vivencia ao teu lado quer morar
Nas ondas das marés de mãos dadas a devanear
Muito mais tempo, teremos para nos conhecer
Ouve-me até esse tempo, sem receios ou medos a ter
Saberei ser teu, sem predicar no dar e receber
Amarrado ao sentimento por ti estou
Variação do meu estado tu causaste
Reler o meu conto: “Alguém me encontrou!”
Alegremente por te ver, o meu eu, ficou
Faísca de luz, no momento da primeira escrita, em mim propenderá
Sofri a minha atenção, no teu canto lustrosos, que não cessará
Mesmo sabendo que o inicio, de um momento, agora iniciou
Oscilo entre o sonho, belo como o infinito, que da realidade não desligou
Experiência de viver contigo, não tenho nem sei onde estou
Lá vai ele, a quem desembalaste a memória do passado
Previno vermelho do muro que caiu, ruiu, fugiu
Prazer que corre ao teu lado é para ser guardado
Presentemente que o milheirão ao teu trilho preferiu
Aufiro de ti o meu anuimento da felicidade
Assento olhar para ti mesmo distante da minha idade
Mulher que em ti ficou definida pela verdade
Oh…que beleza a tua, onde para mim só pode ser divina
Sabes que a beleza é tua e por isso intemporal, minha pequenina?
Decifraste o pensamento que eu queria que desvendasses
Prendidos ao desejo contínuo do corpo acalorado
Reouve a vontade da partilha para que tu patenteasses
Confirmo que o beijo não dado foi por respeito à amiga do passado
Refutação, aquilo que sinto não tem, nem quero ter
Unicamente sei que sei o que sinto, o de quer te ver
Delicada que me apanhou, no momento do único olhar
Ouve-me durante muito tempo, sem ter que reflectir ou pensar
Decerto sei que ao teu lado estou, para um dia te poder comunicar